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Bananas, abacaxi, uvas.....
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Jericoacoara _Ceará
Lagoa do Paraíso- areias brancas, águas cristalinas, pássaros, muito verde, coqueiros, realmente é impossível não"desligar a tomada". Outro mundo!!! Pura tranquilidade! Água de cocô geladinha, sol...êta vida boa! E redes, presas em pedaços de madeira, dentro da água, quer coisa mais refrescante? A Lagoa de Jijoca é dividida em duas lagoas: Azul e Paraiso. São lagoas de água doce, com extensão calculada em 15 km ( alguns dizem que pode chegar a 57 km). Os nativos dizem, que ás águas das lagoas são ainda resultantes das chuvas de 2009, quando choveu fartamente. Este ano, ainda as chuvas não vieram, e esperam até o dia 19/03, dia de São José, senão chover, indica que as águas não viram. Entre janeiro e março, as chuvas são intensas, o que não aconteceu este ano, e isto é muito preocupante. É possível, nos passeios, ver algumas lagoas já com pouca água, como a Lagoa do Coração, as dunas do Funil, esta já está seca.
Préa - fica á 9 km de Jeri, e é uma aldeia de pescadores, com ventos constantes, próprios para a prática de kitesurf e windsurf. Lugarzinho sossegado, parada obrigatória para apreciar o mar, os barcos de pescadores, a natureza, povo acolhedor e simples.
Árvore da Preguiça - pela ação dos ventos, realmente ela tem que se recostar suavemente sobre a areia. É possível, ver dezenas, de todos os tamanhos, como que cansadas se apoiando nas areias brancas. Com galhos retorcidos, e com folhas ao sabor do vento, parecem longos cabelos de uma mulher, ou um homem, como quiser.
Guriú - fica a 10 km de Jeri é uma pequena vila de pescadores. A travessia é feita de balsa, pelo rio Guriú, que encontra ás águas do mar (pororoca). É passagem obrigatória a caminho de Tatajuba e Camocim. Aqui é o limite entre os municípios Jijoca de Jericoacoara e Camocim. Na ida com a maré baixa, ela desliza com a ajuda de dois balseiros e varas fincadas para mover a balsa, mas na volta com a maré alta, o trabalho se intensifica e é preciso mais pessoas para remar.
Manguezal - na saída da balsa, entramos num manguezal, que fica do lado direito, com árvores com imensas raízes áereas, formando desenhos interessantes, que trincam o mar, criando um visual incrível. Daí prá frente, praias lindas, cheias de coqueirais, é também uma área de preservação ambiental.
Velha Tatajuba - vila soterrada pela ação dos ventos. Na década de 80, ventos que sopraram durante 7 anos, dia e noite soterraram com 150 casas e a Igreja da vila. Fica a margem direita da Lagoa Grande, que hoje está seca, devido a falta de chuva. Quando está cheia é possível atravessar, para a margem esquerda, onde fica Nova Tatajuba, de barco ou com veiculo com tração nas 4 rodas. Tatajuba se origina do nome de uma grande árvore que existia neste antigo povoado. Também área de preservação ambiental. Com uma parada para uma água de cocô geladinha é possível, ouvir a estória da Duna Encantada contada pela Dona Antônia, num misto de poesia e mágica. É a preservação da história feita pelos próprios moradores.
Duna Encantada - é a única duna fixa há 100 anos, conta Dona Antonia, ao falar da lenda da Duna Encantada. Diz que até hoje é possível, á noite, ouvir o som de forró que vem da duna, e quando lá chegam, tudo se silencia. Isso é bonito demais, não é mesmo?
Nova Tatajuba - situada a margem esquerda da Lagoa Grande, a 25 km de Jeri. Os moradores lutam para que Nova Tatajuba não tenha o mesmo destino de Jeri, com a invasão de turistas e comércio e procuram impedir que isto aconteça e acabe com a tranquilidade da vila. Bom nem é preciso falar, que as praias são belíssimas. Gente, olha só este poema escrito por um dos moradores de Tatajuba, num triste lamento pela invasão da vila:
"É um lugar tão bonito com paisagem e beleza não construido pelo homem, mas pela mãe natureza. Obriga mãe querida lhe ofereço a minha vida por ter feito essa grandeza.
Quem morar neste lugar bom resultado terá mas cuide com bem cuidado tem gente que quer tomar. E quem tiver seu quintal cuidar não é nada mal só não pode vacilar.
Tudo que estou falando vocês podem acreditar eu sou contra essa empresa que quer nos atormentar. Agora caros amigos vocês sabem o resultado nem o pequeno cercado vamos poder aumentar por causa dessa empresa que se encantou com a beleza desse lugar.
Duna do Funil (Tatajuba)- com 75 metros de altura para a prática de skibunda, embora o fundo completamente seco, pela falta de chuva. O duro mesmo é depois subir, mesmo com auxílio de uma corda! O nome funil é por conta do seu formato, rapidamente identificável.
Lagoa da Torta(Tatajuba) - águas cristalinas e azuis, com locais rasos, fundos, dá para simplesmente se refrescar, nadar, praticar kitesurf, ou ficar de bobeira deitada na rede, simplesmente vendo o tempo passar. Depois apreciar um peixe feito na hora, a sua escolha. A gente fica o dia inteiro e não vê a hora passar. Muitos jegues passam e tomam água na lagoa, num contraste, com as areias brancas, o azul azul e águas cristalinas. É possível também praticar o aerobunda, descendo por uma tirolesa e caindo na lagoa. Este passeio é digno de repetição, pois é muito bom mesmo!!!
Dunas petrificadas - a maioria das dunas são móveis, isto é, elas migram, mudando de lugar, pela ação dos ventos e tem também as que estão em processo de petrificação, isto mesmo estão petrificando, e teem um tom amarronzado, enferrujado. Coisas da natureza...
Duna do Pôr do Sol - embora seja a última citada, na realidade é a primeira que temos contato assim que chegamos à Jeri. Todos os dias, a partir das 17:15 hrs é possível, ver pessoas subindo a duna, num ritual, sem palavras, para presenciar o pôr do sol. Esta duna já foi mais alta, dizem os nativos, que já diminuiu 6 metros. Realmente este é um espetáculo sem palavras, tal beleza e mágica que o cerca. Sempre é bonito, com o céu limpo, ou com nuvens. O vento é tanto, que sentado é possível sentir a areia batendo na pele e pinicando ... faz parte. Após este espetáculo, na descida da duna, já é possível ver as rodas de capoeira que se formam na praia, parada obrigatória ao som delicioso dos berimbaus.
Fora estes passeios fizemos outros, caminhando e andando muito, apreciando a natureza e tirando muitas fotos, num total de 1.100 fotos. E em todas estas andanças, um dia ao fazermos trilha para Pedra Furada, na maré baixa, pelas pedras,tirando muitas fotos, ao vê-las à noite, não é que identificamos uma que é a cara do nosso cachorro Caju, e assim a batizamos "Pedra do Caju" e vocês poderão conferir no post com as fotos se não é real a pronta identificação.
Conhecemos e fizemos amigos que ficarão guardados em nossa memória, com muito carinho, .
As fotos guardam um pouco de toda esta beleza, mas não conseguem descrever as emoções e sensações experimentadas e vivenciadas em contato com toda esta natureza. Realmente é uma comunhão com Deus e certeza de que somos ínfimos diante de tanta grandiosidade, o que serve para exercitar a nossa humildade e gentileza para com a natureza, tão soberana e bela. Se puder, um dia vá...
Segue uma seleção de fotos, na postagem anterior, dos lugares comentados , o difícil foi selecionar as fotos...espero que gostem.
domingo, 21 de março de 2010
Jericoacoara....saudades
Esta é a visão de Jericoacora, do alto de Farol
Farol (energia solar)
Lagoa do Coração, conserva ainda seu formato, apesar de estar com pouca água, devido a falta de chuva
Em preto e branco, um jogo de luz interessanteEsta pedra batizamos de Pedra do Caju, pela íncrivel semelhança com o nosso cachorro, que só percebemos depois quando estavamos vendo as fotos do dia. Fica no caminho para a Pedra Furada, e é possível ver apenas com a maré baixa.
E este é o Caju, ele não é mesmo um fofo!
Nova Tatajuba
Foto da Igreja, antes de ser soterrada - Velha Tatajuba
Velha Tatajuba, local onde ficava a antiga Igreja e que foi soterrada pela ação dos ventos, juntamente com 150 casas de nativos.
Igreja Nova Tatajuba
Igreja Nova Tatajuba
Dunas em processo de petrificação


